A eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS, na sigla em inglês) é uma forma de terapia que envolve a aplicação de corrente elétrica de baixa intensidade em uma região do corpo com o objetivo de promover analgesia (alívio da dor). Alguns estudos sugerem que a TENS pode ser eficaz no tratamento da pubalgia, também conhecida como síndrome da dor inguinal, que é um tipo de dor na região da púbis que pode afetar atletas e pessoas que realizam atividades físicas intensas. No entanto, é importante ressaltar que a TENS é apenas uma das opções de tratamento disponíveis para a pubalgia e que a sua eficácia pode variar de acordo com o paciente. Se você é uam pessoa que sofre de pubalgia importante consultar um fisioterapeuta para avaliar o quadro da pubalgia e receber orientações sobre o tratamento mais adequado. Mas se você é um profissional de saúde, leia mais e veja o conhecimento que já existe consolidado sobre o uso do TENS na pubalgia.
Vou citar algumas referências bibliográficas sobre o uso da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) no tratamento da pubalgia:
Neste estudo, os autores realizaram um ensaio clínico randomizado para avaliar a eficácia da TENS no tratamento da dor crônica na região inguinal em atletas. Os resultados mostraram que a TENS foi eficaz na redução da dor e na melhora da função física em pacientes com pubalgia.
Este é um estudo de revisão sistemática que avaliou a eficácia da TENS no tratamento da dor crônica na região inguinal em atletas. Os autores concluíram que a TENS pode ser uma opção eficaz para o tratamento da pubalgia em atletas, mas que é necessário mais pesquisa para determinar a sua eficácia em comparação com outros tipos de tratamento.
Este é um estudo de revisão sistemática e meta-análise que avaliou a eficácia da TENS no tratamento da dor crônica na região inguinal em atletas. Os autores concluíram que a TENS pode ser uma opção eficaz para o tratamento da pubalgia em atletas, mas que é necessário mais pesquisa para determinar a sua eficácia em comparação com outros tipos de tratamento.
Neste estudo, os autores realizaram um ensaio clínico randomizado para avaliar o efeito da TENS no tratamento da dor crônica na região púbica em jogadores de futebol. Os resultados mostraram que a TENS foi eficaz na redução da dor e na melhora da função física em pacientes com pubalgia.
Este é um estudo de ensaio clínico randomizado que avaliou o efeito da TENS em combinação com mobilização com movimento (MWM) no tratamento da dor crônica na região inguinal. Os autores concluíram que a TENS em combinação com MWM foi eficaz na redução da dor e na melhora da função física em pacientes com pubalgia.
Este é um estudo de ensaio clínico randomizado que avaliou o efeito da TENS no tratamento da dor crônica na região inguinal em atletas. Os autores concluíram que a TENS foi eficaz na redução da dor e na melhora da função física em pacientes com pubalgia.
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Os parâmetros ideais de frequência, largura de pulso, intensidade e duração da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) no tratamento da pubalgia podem variar de acordo com o paciente e devem ser determinados por um ou fisioterapeuta. A própria literatura científica não chegou aos valores ideais dos parâmetros. Alguns fatores que podem influenciar a escolha dos parâmetros incluem a gravidade da dor, a sensibilidade do paciente à corrente elétrica, a resposta do paciente aos tratamentos anteriores e outras condições médicas do paciente. Além disso, é importante lembrar que a TENS é apenas uma das opções de tratamento disponíveis para a pubalgia e que a sua eficácia pode variar de acordo com o paciente.
De maneira geral, a TENS é aplicada na modalidade de alta frequência que varia de 50 a 150 Hz, com uma largura de pulso de 80 a 400 µs e uma intensidade que pode variar de acordo com a tolerância do paciente.
A duração do tratamento também pode variar, mas geralmente é de 20 a 30 minutos por sessão. Novamente, é importante lembrar que esses parâmetros podem ser alterados de acordo com as necessidades do paciente e devem ser determinados por um profissional de saúde qualificado, neste caso, você fisioterapeuta!
Existem algumas situações em que a eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) não deve ser aplicada em pacientes com pubalgia. Algumas contraindicações para o uso da TENS incluem:
Gravidez: A TENS não deve ser aplicada em mulheres grávidas devido ao risco de efeitos colaterais para o feto (já há evidências dizendo que não gera efeito colateral, mas isso precisa de um consenso ainda).
Problemas cardíacos: A TENS pode afetar o ritmo cardíaco e não deve ser aplicada em pacientes com problemas cardíacos graves, como arritmia grave ou insuficiência cardíaca grave. A aplicação não pode ser realizada na região anterior do toráx, mas no púbis não vai gerar repercussões cardíacas.
Epilepsia: A TENS pode desencadear convulsões em pacientes com epilepsia e deve ser evitada nesses pacientes. Isso está mais para uma precaução e não contra-indicação.
Problemas de circulação: A TENS pode afetar a circulação sanguínea e não deve ser aplicada em pacientes com doenças graves da circulação, como trombose ou tromboangiite obliterante.
Dispositivos implantados: A TENS não deve ser aplicada em pacientes com dispositivos implantados, como marcapassos ou estimuladores da medula espinhal, devido ao risco de interferência com o funcionamento desses dispositivos.
Infecções: A TENS não deve ser aplicada em áreas do corpo com infecções ativas ou feridas abertas.
Essas são apenas algumas das contraindicações para o uso da TENS. É importante lembrar que cada paciente é único e que é necessário avaliar cuidadosamente o quadro clínico do paciente antes de iniciar o tratamento com TENS. É importante consultar um médico ou fisioterapeuta para avaliar o quadro da pubalgia e receber orientações sobre o tratamento mais adequado.
Infelizmente, não achei referências específicas de contra-indicações para o caso da pubalgia. No entanto, algumas fontes de informação adicionais sobre as contraindicações da TENS em geral foram obtidas dos seguintes sites:
Sociedade Brasileira de Fisioterapia (2020). Eletroterapia: principais indicações e contraindicações. Disponível em: https://www.sbfisio.org.br/conteudo/eletroterapia-principais-indicacoes-e-contraindicacoes
American Physical Therapy Association (s.d.). Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). Disponível em: https://www.apta.org/patient-care/treatments-and-services/transcutaneous-electrical-nerve-stimulation-tens
A localização dos eletrodos da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) na pubalgia pode variar de acordo com a região da dor e a intensidade da dor. Algumas opções comuns de colocação dos eletrodos incluem:
Na região inguinal: Os eletrodos podem ser colocados na região inguinal, próximo às bordas da púbis, para tratar a dor na região inguinal.
Na região lombar: Os eletrodos podem ser colocados na região lombar, próximo às bordas da púbis, para tratar a dor na região lombar.
Na região da púbis: Os eletrodos podem ser colocados na região da púbis para tratar a dor na região da púbis.
Nome: Maria
Idade: 21 anos
Esporte: Vôlei
Histórico médico: Maria é uma atleta de vôlei de 21 anos que vem sofrendo com dor na região inguinal há cerca de 6 meses. Ela relata que a dor é constante e piora durante as atividades esportivas. Maria tem um histórico de disfunção da região pélvica, incluindo síndrome do impacto patelar e síndrome da banda iliotibial. Ela também tem uma história de dor lombar crônica e já teve uma hérnia inguinal no passado.
Exame físico: Durante o exame físico, Maria apresenta dor à palpação na região inguinal e na região lombar. Ela também apresenta sinais de disfunção da região pélvica, incluindo limitação da mobilidade da pelve e teste positivo de Thomas.
Diagnóstico: Com base no histórico médico e no exame físico, o médico suspeita de pubalgia e solicita exames de imagem, como ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico. Os exames de imagem revelam uma lesão no músculo adutor longo e na região inguinal da pelve.
Tratamento: O tratamento da pubalgia inclui intervenções físicas, como exercícios de fortalecimento da região pélvica e tratamento da disfunção da região pélvica, bem como medidas de gerenciamento da dor, como a eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS). Maria também é orientada a fazer pausas frequentes durante as atividades esportivas e a ajustar a sua técnica de jogo para minimizar o impacto sobre a região pélvica.
Prognóstico: Com o tratamento adequado, Maria deve ser capaz de retornar às atividades esportivas com um nível aceitável de dor e sem prejudicar a sua performance. No entanto, é importante lembrar que a pubalgia pode ser uma condição crônica e que o gerenciamento da dor e da disfunção da região pélvica pode ser necessário ao longo do tempo.
Frequência: ?
Largura de pulso: ?
Intensidade: ? (limiar sensorial ou motor?)
Tempo de aplicação: ?
N° de sessões por semana: ?
N° total de sessões: ?
Qual o indicador de melhor você utilizaria: ? (Escala de dor? Amplitude de movimento? testes funcionais?..)
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