Esse tema mexe muuuito com os fisioterapeutas (ainda!!!!rsrrsrsr), mas eu entendo vocês. Primeiramente por que existe uma facilidade ao aplicar o TENS associado ao gelo e isso agilizar o tratamento.
Embora exista uma base sólida da neurofisiologia que embase o uso SEPARADO destas modalidades, ainda há muitos fisioterapeutas que praticam o estas tecnicas em associação. ainda mais com o artigo que cito aqui abaixo:
No estudo acima os autores incluíram 104 pacientes com entorses de tornozelo agudas no estudo e os dividiram aleatoriamente em três grupos: grupo TENS, grupo crioterapia e grupo combinação TENS e crioterapia. Os pacientes do grupo TENS receberam TENS por 30 minutos, enquanto os pacientes do grupo crioterapia receberam crioterapia por 20 minutos. Os pacientes do grupo combinação TENS e crioterapia receberam ambas as intervenções por 30 minutos. O tratamento foi realizado duas vezes por dia durante cinco dias consecutivos.
Os autores mediram a dor e a função do tornozelo dos pacientes usando escalas específicas (Visual Analogue Scale e Foot and Ankle Ability Measure) antes do tratamento e no final do período de cinco dias. Eles também realizaram uma avaliação radiográfica dos pacientes no início e no final do estudo para avaliar qualquer mudança na estrutura óssea.
Os resultados mostraram que a combinação de crioterapia e TENS foi mais eficaz do que a crioterapia ou TENS sozinhas no alívio da dor e melhora da função do tornozelo. Os pacientes que receberam a combinação de TENS e crioterapia tiveram uma redução significativamente maior na dor e uma melhora significativamente maior na função do tornozelo do que os pacientes do grupo crioterapia ou TENS. Não houve diferenças significativas entre os três grupos na avaliação radiográfica.
Em resumo, este estudo sugere que a combinação de TENS e crioterapia pode ser uma opção eficaz de tratamento para alívio da dor e melhora da função em pacientes com entorses de tornozelo agudas. No entanto, é importante observar alguns pontos críticos ao avaliar os resultados deste estudo.
Primeiro, a amostra incluiu apenas pacientes com entorses de tornozelo agudas, o que limita a generalização dos resultados para outros tipos de lesões musculoesqueléticas ou condições de dor. Além disso, a avaliação radiográfica utilizada no estudo foi limitada e não permitiu avaliar outras estruturas, como músculos ou tendões, que também podem ser afetados por entorses de tornozelo.
Outro ponto crítico é o fato de que os pacientes do grupo combinação TENS e crioterapia receberam tratamento por 30 minutos, enquanto os pacientes dos grupos TENS e crioterapia receberam tratamento por apenas 20 minutos. Isso pode ter contribuído para a superioridade da combinação TENS e crioterapia em relação ao tratamento único.
Em suma, este estudo fornece evidências de que a combinação de TENS e crioterapia pode ser uma opção eficaz de tratamento para alívio da dor e melhora da função em pacientes com entorses de tornozelo agudas. No entanto, é importante considerar os limites do estudo ao avaliar os resultados.
Baseado nesta revisão é possível vermos que a crioterapia e a TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea) são duas técnicas fisioterapêuticas super comuns para tratar dor, porque já foram comprovadas cientificamente que elas funcionam para aliviar a dor. Muitas pessoas usam as duas técnicas juntas, achando que assim vão ter um efeito analgésico ainda mais potente. Mas alguns fisioterapeutas não concordam com essa prática e acham que usar a crioterapia e a TENS juntas pode anular o efeito das duas. Então, fizeram esta revisão de estudos sobre o uso dessas duas técnicas juntas para tratar a dor. Eles selecionaram artigos publicados entre 2006 e 2018 nas bases de dados Scielo, LILACS, Medline e Pubmed. A seleção foi feita usando as palavras-chave: TENS, crioterapia e analgesia. A amostra final foi de seis artigos. Os resultados da análise mostraram que, como já foi comprovado, a crioterapia e a TENS sozinhas são eficazes para aliviar a dor. Mas a maioria dos estudos não mostrou que usar a TENS e a crioterapia juntas é mais eficaz do que usar
as duas separadamente. Isso reforça a necessidade de fazer mais pesquisas para entender melhor como essas duas técnicas funcionam juntas.
Mas a gente pode dizer que, de qualquer forma, a crioterapia e a TENS são ótimas opções para tratar a dor, e se você estiver pensando em usar uma delas ou as duas juntas, vale a pena conversar com um fisioterapeuta para ver o que é mais adequado para o seu caso. E não se esqueça: sempre é importante lembrar que a dor pode ter várias causas diferentes, então é sempre bom consultar um profissional de saúde para entender o que está acontecendo e como tratar de forma eficaz.
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Existem algumas situações em que a eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) não deve ser aplicada em pacientes com pubalgia. Algumas contraindicações para o uso da TENS incluem:
Gravidez: A TENS não deve ser aplicada em mulheres grávidas devido ao risco de efeitos colaterais para o feto (já há evidências dizendo que não gera efeito colateral, mas isso precisa de um consenso ainda).
Problemas cardíacos: A TENS pode afetar o ritmo cardíaco e não deve ser aplicada em pacientes com problemas cardíacos graves, como arritmia grave ou insuficiência cardíaca grave. A aplicação não pode ser realizada na região anterior do toráx, mas no púbis não vai gerar repercussões cardíacas.
Epilepsia: A TENS pode desencadear convulsões em pacientes com epilepsia e deve ser evitada nesses pacientes. Isso está mais para uma precaução e não contra-indicação.
Problemas de circulação: A TENS pode afetar a circulação sanguínea e não deve ser aplicada em pacientes com doenças graves da circulação, como trombose ou tromboangiite obliterante.
Dispositivos implantados: A TENS não deve ser aplicada em pacientes com dispositivos implantados, como marcapassos ou estimuladores da medula espinhal, devido ao risco de interferência com o funcionamento desses dispositivos.
Infecções: A TENS não deve ser aplicada em áreas do corpo com infecções ativas ou feridas abertas.
Essas são apenas algumas das contraindicações para o uso da TENS. É importante lembrar que cada paciente é único e que é necessário avaliar cuidadosamente o quadro clínico do paciente antes de iniciar o tratamento com TENS. É importante consultar um médico ou fisioterapeuta para avaliar o quadro da pubalgia e receber orientações sobre o tratamento mais adequado.
Infelizmente, não achei referências específicas de contra-indicações para o caso da pubalgia. No entanto, algumas fontes de informação adicionais sobre as contraindicações da TENS em geral foram obtidas dos seguintes sites:
Sociedade Brasileira de Fisioterapia (2020). Eletroterapia: principais indicações e contraindicações. Disponível em: https://www.sbfisio.org.br/conteudo/eletroterapia-principais-indicacoes-e-contraindicacoes
American Physical Therapy Association (s.d.). Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS). Disponível em: https://www.apta.org/patient-care/treatments-and-services/transcutaneous-electrical-nerve-stimulation-tens
A localização dos eletrodos da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS) na pubalgia pode variar de acordo com a região da dor e a intensidade da dor. Algumas opções comuns de colocação dos eletrodos incluem:
Na região inguinal: Os eletrodos podem ser colocados na região inguinal, próximo às bordas da púbis, para tratar a dor na região inguinal.
Na região lombar: Os eletrodos podem ser colocados na região lombar, próximo às bordas da púbis, para tratar a dor na região lombar.
Na região da púbis: Os eletrodos podem ser colocados na região da púbis para tratar a dor na região da púbis.
Nome: Maria
Idade: 21 anos
Esporte: Vôlei
Histórico médico: Maria é uma atleta de vôlei de 21 anos que vem sofrendo com dor na região inguinal há cerca de 6 meses. Ela relata que a dor é constante e piora durante as atividades esportivas. Maria tem um histórico de disfunção da região pélvica, incluindo síndrome do impacto patelar e síndrome da banda iliotibial. Ela também tem uma história de dor lombar crônica e já teve uma hérnia inguinal no passado.
Exame físico: Durante o exame físico, Maria apresenta dor à palpação na região inguinal e na região lombar. Ela também apresenta sinais de disfunção da região pélvica, incluindo limitação da mobilidade da pelve e teste positivo de Thomas.
Diagnóstico: Com base no histórico médico e no exame físico, o médico suspeita de pubalgia e solicita exames de imagem, como ressonância magnética, para confirmar o diagnóstico. Os exames de imagem revelam uma lesão no músculo adutor longo e na região inguinal da pelve.
Tratamento: O tratamento da pubalgia inclui intervenções físicas, como exercícios de fortalecimento da região pélvica e tratamento da disfunção da região pélvica, bem como medidas de gerenciamento da dor, como a eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS). Maria também é orientada a fazer pausas frequentes durante as atividades esportivas e a ajustar a sua técnica de jogo para minimizar o impacto sobre a região pélvica.
Prognóstico: Com o tratamento adequado, Maria deve ser capaz de retornar às atividades esportivas com um nível aceitável de dor e sem prejudicar a sua performance. No entanto, é importante lembrar que a pubalgia pode ser uma condição crônica e que o gerenciamento da dor e da disfunção da região pélvica pode ser necessário ao longo do tempo.
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Qual o indicador de melhor você utilizaria: ? (Escala de dor? Amplitude de movimento? testes funcionais?..)
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